Dos meus dias

Viver consiste em construir recordações futuras. (Ernesto Sábato)


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ele há com cada uma

Recebi um e-mail de alguém que desconheço por completo, e que está a fazer Mestrado numa instituição do ensino superior da nossa praça, com um pedido especial. Como vai trabalhar num tema sobre o qual existe “muita informação na Internet”, e numa pesquisa encontrou o meu nome ligado à área, quer que eu lhe forneça “a sebenta” de uma determinada disciplina para que na redacção da dissertação possa centrar-se nas coisas essenciais e não se perca com as acessórias. Pois… Eu também gostava que alguém me dissesse exactamente o que tenho de ler para o meu Doutoramento. É que seleccionar o que é realmente importante em várias centenas de referências bibliográficas dá uma trabalheira danada. Já agora, se alguém lesse tudo e me desse uma versão mastigada, prontinha a pôr na minha tese, isso é que era!

Como é que esta gente tem tamanha lata? Será que ninguém explicou à criatura que fazer um trabalho académico, seja ele de que natureza for, é uma coisa trabalhosa?


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alertas

Ser uma imposição na vida de alguém é mau. Muito mau… Mas não podemos usar constantemente este argumento para não emitirmos opiniões ou não confrontar os outros com o que nos desagrada. O confronto não tem de ser violento, mas quando as pessoas não estão preparadas, ou simplesmente não querem ouvir algo, será sempre considerado como tal (e há coisas que, por muito que nos custem, temos de dizer e esclarecer). E neste cenário se a solução para o problema for viver numa dimensão paralela, então, nada vale a pena. Nada.